Pr. José Pedro
Ministério Jus-Dei

A Justiça do Reino de Deus

A Justiça do Reino de Deus se mostra como realidade a ser vivida por cada pessoa no tempo presente, em perfeita comunhão com Deus, com ela mesma e com o próximo.
Há um grande mover das águas no horizonte da humanidade, onde a Igreja de Cristo precisa fazer-se presente. No novo tempo da Igreja de Cristo justiça não é um esperar, mas fazer o que Deus quer que seja feito. Pelo que, visa o Ministério Jus-Dei praticar a justiça, que é a expressão da vontade de Deus, para resgatar vidas, restaurar relacionamentos, encorajar aos desencorajados e estabelecer a paz.

Atuamos no Jus-Dei em atendimento a um chamado de Deus, quando diz: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus” (Miquéias 6:8). Chamado que é mais bem especificado em Isaías 58.6-14, onde a vontade de Deus para o justo que vive como justo é perfeitamente delineada.
Vemos ali promessas maravilhosas para os que vivem e agem de acordo com a vontade de Deus. Assim é que quem faz o bem para o próximo verá que “então romperá a sua luz como a alva, a sua cura brotará sem detença, a sua justiça irá adiante de si, e a glória do Senhor será a sua retaguarda” (Isaías 58.8).

 

Uma Justiça necessária

A necessidade de uma justiça no seio da Igreja de Cristo foi sentida e explicitada pelo apóstolo Paulo. Ele começa com um questionamento, ainda presente nos nossos dias:
“Aventura-se algum de vós, tendo questão contra outro, a submetê-lo a juízo perante os injustos e não perante os santos?” (I Coríntios 6:1).
Logo em seguida, nos versículos 2 e 3 Paulo deixa claro que o formato de justiça que imagina nada tem a ver com a dos homens , quando afirma , em  forma de questionamento: “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?” (1 Coríntios 6: 2-3).

Percebe-se que a justiça preconizada por Paulo era bíblica. Uma justiça que não se limita a conciliar interesses, mas a reconciliar as pessoas, orientando-as com base na palavra de Deus.
A justiça, no entendimento de Paulo, vai além das coisas dessa vida. Pelo que, não visa apenas reconciliar interesses, mas ser instrumento de concórdia para reconciliar vidas e para capacitar aqueles que irão julgar, como igreja, não apenas “as coisas pertencentes a esta vida”, mas da vida do porvir, quando “os santos hão de julgar o mundo”. É uma justiça sobrenatural agindo sobre a vida natural no presente século.